Os melhores livros eróticos, além de 50 tons de cinza!

Costuma ler livros eróticos? Com certeza você leu ou conheceu uma mulher que falou sobre a história erótica e de amor (oi?) entre o ricão Christian Grey e a jornalista Anastasia Steele, da trilogia  escrita pela britânica E. L. James. Certo?

Milhares de leitoras estreiaram no mundo da literatura erótica com Cinquenta Tons de Cinza, seguido de Cinquenta Tons Mais Escuros e fechando com Cinquenta Tons de Liberdade. Tornou-se durante uma temporada na principal referência de livros eróticos para quem resolveu experimentar coisas novas, principalmente aquelas mais excitantes e rodeadas de tabús.

Livros eróticos escritos por mulheres. É o segredo?

Outra escritora, a americana de origem japonesa Sylvia Day, é a responsável por mais de 40 públicações entre livros e contos de diversos gêneros, sendo 23 deles lançados no Brasil. A poderosa mestiça chegou a ser número 1 em vendas do New York Times e também virou referência nos papos mais “calientes” nas mesas femininas.

O que muitos desconhecem, é que a literatura erótica  não é feita de best-sellers. Existem vários livros interessantes e mega excitantes que não são conhecidos, mas são do tipo que desperta a imaginação de homens e mulheres, levando todos à loucura.

Clássicos ou modernos, escritos por mulheres ou homens, o que vale é inspirar a todos a fazer amor (ou fazer sexo, mesmo) de uma forma evolutiva. Sempre melhor!

O vasto universo dos temas sexuais tem feito dos livros eróticos uma das maiores febres entre os sucessos editoriais. O motivo? Todos temos fetiches ou fantasias sexuais com aquele toque no temido e misterioso mundo do sadomasoquismo. Não é mesmo?

Um pouco de literatura erótica internacional e nacional

Durante séculos, escritores lutaram pela expressão da sexualidade em suas narrativas. Citaremos alguns livros do gênero que fizeram escola ao longo da história da literatura.

A seleção reúne grandes autores, como Philip Roth, autor de “O Teatro de Sabbath”; o francês Marquês de Sade  e não poderia faltar o brasileiro João Ubaldo Ribeiro com o livro “A Casa dos Budas Ditosos”, que deixou a sociedade brasileira escandalizada na época do lançamento.

Um dos romances mais expressivos da literatura americana do século 20.

Centrado na narrativa de Mickey Sabbath, um artista de fantoches aposentado, que entra em crise existencial após anos de um relacionamento extraconjugal com uma mulher 12 anos mais jovem.
Além de sexo, é a morte que está presente na narrativa, porque o personagem vive confuso com recordações de sua mãe e irmão que morreram na Segunda Guerra e da primeira esposa, cujo corpo nunca foi encontrado.

Anne Desclos utilizou o pseudônimo Pauline Réage ao publicar o livro, em 1954. Uma narrativa centrada em “O”, que é fotógrafa bem sucedida, e é levada por seu amante a um castelo, nas proximidades de Paris. Ela é feita de escrava por ele e outros homens no local.
Depois do período nesse castelo, a jovem é levada ao Sr. Stephen, que compartilha a posse de “O” com o amante dela. O novo “dono” marca seu corpo com ferro quente, como se fosse um animal,  a submetendo a várias práticas sexuais sadomasoquistas.

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120 Dias de Sodoma — Marquês de Sade

A novela francesa conta a história de quatro homens ricos libertinos que se trancam e encarceram 46 pessoas em um castelo sem acesso durante 120 dias.
Nas macabras aventuras sexuais abusam de um dos mais belos jovens do país que não tem direito à palavra. Cafetinas e suas histórias são usadas de inspiração aos abusos sexuais e tortura.
Em dezembro de 2017, um manuscrito original do livro foi retirado de um leilão em Paris após ser declarado tesouro nacional pelo governo francês que proibiu sua exportação.

Delta de Vênus — Anaïs Nin

No prefácio do livro, a autora escreve que “O sexo perde todo seu poder e sua mágica quando se torna explícito, mecânico, exagerado, quando se torna uma obsessão mecanizada”.
Escrita na década de 1940, a coleção de contos foi encomendada por um misteriosos colecionador misterioso.

Suas histórias acontecem en cenários europeus aristocráticos. Envolven prostitutas que satisfazem desejos inusitados de clientes, triângulos amorosos, orgias e aristocratas excêntricos.

O  tema central é a sexualidade, mas a narrativa não é baseada apenas nela. Com seu estilo único, Nin acrescenta sentimentos de libertação e superação às histórias, além de apenas erotismo pelo erotismo.

A origem da publicação foi na série “Pleno Pecados”, em 1999. A luxúria é seu tema central.

A trama que é narrada por uma mulher baiana de 68 anos. Conta sua vida em detalhes de como viveu todos os prazeres que podia, dentro das infinitas possibilidades do sexo.
João Ubaldo Ribeiro afirma que os depoimentos são reais. Foram enviados a ele em um pacote.

Alguns setores mais conservadores da sociedade se escandalizou com o teor sexual e às críticas sociais, políticas e à igreja.

livros eróticosPreparados para a leitura de um dos livros eróticos?

Os livros eróticos já fazem parte da sua cabeceira?

Qual deles chamou mais sua atenção? Qual já foi lido?

O Skokka citou apenas cinco, mas são muitos os muitos livros que nos inspiram a fazer do sexo algo sem tabu!

Quem lê sabe mais, faz mais e melhor!

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