Hoje é o Dia Mundial da Saúde e lembramos que: “É o que interessa, o resto não tem pressa” Com esse jargão , o célebre personagem “Paulo Cintura” da Escolinha do Professor Raimundo dava seu recado. Você se lembra?
7 abril, Dia Mundial da Saúde
A data comemora a criação da OMS (Organização Mundial da Saúde) em 1948. Desde 1950, que no dia 7 de abril se celebra o Dia Mundial da Saúde.
Todos os anos a organização escolhe um tema para debate, sendo prioridade na agenda internacional da OMS. Para 2018 é “Saúde para todos”. Ele resume o objetivo ao longo da sua existência, lembrando que a organização celebrará 70 anos.
O Dia Mundial da Saúde é uma ótima oportunidade para alertar a sociedade civil para temas-chave na área da saúde que afetam a humanidade, além de desenvolver atividades promovendo o bem-estar das populações, tal como a promoção de hábitos de vida saudáveis.
Segundo a OMS, o que é saúde?
Saúde pode ser definida como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade”. Isso quer dizer que uma pessoa saudável não é apenas aquela que não apresenta doença, mas, sim, aquela que está bem consigo mesma e também apresenta uma boa relação com a sociedade.
Muitos estudiosos criticam o conceito de saúde da OMS porque é um padrão bastante difícil de ser alcançado. Por isso que alguns autores consideram um indivíduo saudável simplesmente quando ele não apresenta doenças. Entretanto, é bastante complicado considerar uma pessoa como saudável se ela não apresenta qualidade de vida e não vive em um ambiente harmonioso.
Mensagens do Dia Mundial da Saúde 2018
Cobertura sanitária universal
- A cobertura sanitária universal (CSU) consiste em garantir que todas as pessoas possam receber serviços sanitários de qualidade, no lugar e no momento que necessitem, sem dificuldades econômicas.
- Ninguém deverá escolher entre ter boa saúde e outras necessidades vitais.
- A CSU é essencial para a saúde e o bem-estar das pessoas e às nações
- A CSU é viável. Alguns países avançaram bastante. O desafio que têm diante é manter a cobertura afim de satisfazer as expectativas das pessoas.
- Todos os páises focaram a CSU de maneira diferente: não existe um único foco que possa aplicar-se a todos os casos. Cada país pode fazer algo para promovê-la.
- Para que os serviços de saúde sejam verdadeiramente universais, é necessário mudar de sistemas de saúde concebidos em torno às enfermedades e às instituições, a uns sistemas de saúde concebidos em torno às pessoas e para elas.
- Cada um de nós podemos desempenhar uma função no caminho até a CSU, por exemplo, participando em uma das conversas sobre o tema.
Qual o estado atual da CSU e a realidade brasileira?
Alguns feitos e cifras sobre o atual estado da CSU:
Atualmente, pelo menos a metade da população mundial não recebem serviços de saúde essenciais.
- Quase 100 milhões de pessoas se encontram em pobreza extrema e obrigadas a sobreviver com menos de $2 dólares ao dia, porque têm que pagar os serviços de saúde do próprio bolso.
- Mais de 800 milhões de pessoas (quase 12% da população mundial) gastam como mínimo 10% do orçamento familar com gastos de saúde para si mesmos, filho ou outros familiares doentes, ocorrendo o que se denomina “gastos catastróficos”,
- O fato de estar sujeito a gastos catastróficos para os cuidadmos médicos é um problema mundial. Nos países mais ricos da Europa, América Latina e partes da Ásia, alcançou níveis elevados de acesso aos serviços de saúde, e cada vez mais pessoas destinam como mínimo 10% do orçamento familiar a gastos de saúde, pagando do seu próprio bolso.
Constituição Federal de 1988 e a saúde
Ter saúde é um direito de todo cidadão independente da ausência de doença ou a um estado de completo bem-estar.
O Estado deve garantir que todos tenham acesso a serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde.
Segundo o Art. 196 da Constituição Federal de 1988, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
Destacamos que garantir a saúde não é apenas investir em hospitais e oferecer medicamentos para os doentes. É garantir saneamento básico para todos, levando educação de qualidade.
Todos devem estar informados a respeito dos riscos de determinadas ações e a forma de prevenir doenças. É também garantir alimentação de qualidade, promovendo a qualidade de vida.
A realidade é que mais de 75% dos quase 190 milhões da população, dependem exclusivamente para atenção médica.
A reforma constitucional de 1988 estabeleceu que 30% do orçamento dos serviços sociais seria dedicado à saúde.
Se fosse assim, teríamos um sistema público integral comparado a Europa e Canadá.
*Afirmou Nelson Rodrigues dos Santos, presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado.
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Saúde, Brasil!
*Fonte: Boletim da Organização Mundial da Saúde
Bruxo
6 abril 2018 at 12:29
Bom dia/Boa sexta Anita!
Só direi uma coisa, ?????????? bom post.
Bom e saudável día e fimde.
Beijinhos.
???