Na semana passada, o Brasil pôde conhecer a primeira travesti doutora, pela universidade Univ, no Ceará.
A vitória de Luma é uma porta aberta para as centenas de trans espalhadas pelo país que sofrem diariamente o preconceito e marginalização.
Segundo Luma Lá, disse que seu objetivo é “mostrar que é possível ser travesti e professora”. Claro que não é fácil, mas há que tentar e ter força. E ela não pára por aí, continuará estudando e deseja fazer seu pós-doutorado.
Luma prefere ser chamada de travesti do que de transgênero, pois o termo é demasiado marginalizado e ela quer justamente quebrar esse tabu.
Luma não está sozinha. Em Espanha, por exemplo, esse ano a Miss Cádiz Ángela Ponce é uma mulher transgênero que chegou a concorrer Miss Espanha.
O sonho de Angela, que nasceu homem, era representar sua comunidade Cádiz no concurso.
Angela conseguir ganhar o concurso, mostra que Espanha está se adaptando e educando-se cada vez mais, e abrindo espaço para debates de diversidade na sociedade.
Ela não ganhou o concurso nacional, mas chegar a finalistas é uma grande vitória. Além destes dois exemplos de vitórias, podemos ver que a luta pode ser difícil, mas há que tentar.
Além de Luma e Ángela, no Brasil temos mulheres como a modelo internacional Léa T., que conquistou a moda europeia e Thammy Gretchen, que este ano assumiu o sexo masculino e pede para ser chamado como homem.
Inclusive, o livro de Thammy lançado em setembro é um dos mais vendidos este ano.
E tem salvo muitos jovens trans, que não têm referências e pensam que suas lutas são isoladas.
Quando se fala abertamente dos obstáculos e conflitos que um trans pode encontrar, com apoios e mensagens positivas, pode-se salvar muitos jovens e ajudá-los.
Skokka gostaria de parabenizar Ángela Ponce e Luma por seus títulos, e as demais trans pela força em quebrar as barreiras.